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Em 2022, o Brasil subiu três posições no ranking da Global Innovation Index (GII), estudo desenvolvido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI/WIPO). O índice mede o desempenho dos ecossistemas de inovação de 132 economias e identifica as tendências globais em matéria de inovação, por meio da análise dos seguintes pilares: instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação de mercado e sofisticação empresarial.

O GII é uma valiosa ferramenta de benchmarking, utilizada para melhor orientação dos esforços nacionais quanto à inovação. Como recomendações, o relatório aponta que os países devem ter uma política de inovação clara e adotar a inovação em todas as esferas e ações do governo. Além disso deve ser priorizado o alinhamento entre as políticas de propriedade intelectual e as políticas de inovação.

Nos próximos anos, é esperado que o Brasil adote tais medidas, investindo, por exemplo, na otimização do processo de registro de patentes realizado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), cuja morosidade vem resultando na constante queda de solicitações por inventores brasileiros. Segundo especialistas em Tecnologia e Inovação, apesar do avanço nos índices de inovação, a menor taxa de patentes reflete o retrocesso da industrialização do país ao longo dos últimos anos e as dificuldades no campo de pesquisa científica.

A expectativa, no entanto, é positiva. Há previsão de que os prazos para decisão técnica final de pedidos de patentes e registros de marca serão reduzidos, ao mesmo tempo em que a discussão acerca da necessidade de aprimoramento da legislação brasileira de propriedade industrial deverá ser renovada, resultados a serem obtidos através da colaboração entre esferas pública e privada.