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Segundo estudo realizado pela KPMG, o investimento em venture capital no Brasil cresceu significativamente no 2º trimestre de 2024, atingindo US$ 816,8 milhões, mais que o dobro do valor registrado no 1º trimestre.

Apesar de uma queda global, com investimentos em venture capital diminuindo de US$ 90 bilhões no primeiro semestre de 2023 para US$ 83 bilhões em 2024, o Brasil tem se destacado na América Latina, com o desempenho desse último trimestre tendo sido o melhor desde o terceiro trimestre de 2022.

Esta captação foi liderada por setores como fintechs, cleantechs e healthtechs, impulsionando o mercado de startups no país. Nos últimos anos, as gestoras de fundos de venture capital têm enfrentado dificuldades para captar recursos diante da pressão por retornos rápidos e a alta global nas taxas de juros, de forma que têm evitado riscos e buscado concentrar investimentos em startups mais maduras.

O estudo indica ainda que, em razão da seca de recursos, as startups também têm utilizado fontes alternativas de financiamento, como fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), “venture debt” (financiamento de instituições especializadas em startups) e “debt financing” (financiamento via emissão de dívida).