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Na última sexta-feira, 19, um apagão cibernético global afetou diversas empresas e pessoas ao redor do mundo, impactando aeroportos, serviços de emergência, entre outros setores dependentes de sistemas computadorizados.

O “bug” ocorreu em razão de uma falha na atualização do software Falcon Sensor, da CrowdStrike, que monitora computadores, celulares e outros dispositivos que são conhecidos como “end points”, pontos de extremidade de redes corporativas.

A falha disparou um erro lógico (“tela azul”) em todos os dispositivos equipados com Windows 7.11 e posteriores, levando a 311 mil notificações de serviços instáveis ou fora do ar, dos quais 58 mil foram nos Estados Unidos, 26 mil no Reino Unido e 20 mil na Índia.

No Brasil, voos locais, serviços de call center, logística e sistemas de órgãos públicos como o Supremo Tribunal Federal (STF) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foram afetados pelo ocorrido.

Para que ocorrências semelhantes não ocorram, gerando efeitos tão severos, é essencial que as empresas passem a voltar seus esforços na área de segurança para além da identificação e mitigação de riscos, mas também para respostas a crises como esta.